sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

O pai natal for provavelmente
A primeira mentira social que desvendaste
Estranhas que lhe chame assim
Com esta estranha e deslavada falta de respeito
Mas a verdeade é que por algum motivo
Há dias em que te assalta a revolta de descobrir
Que todos os teus santos têm pés de barro...




















Contas nas lagrimas que te percorrem a face

As desilusões do que não tens
Perante evidencias de que à tua volta
Todos são felizes...

E tu pessoa abandonada pela sorte
Afastas-te e excluis-te porque não és digna
Intitulas-te uma criatura do submundo das trevas
Desvalorizas o teu sorrizo
E amaldiçoas pelo abandono
Os pequenos momentos de prazer
Que tiveste oportunidade de experimentar...

Enganam-te os livros que lês
Enganam-te os sentimentos
Que te levam a acreditar na plenitude
Que não existe...

Enganam-te os teus amigos felizes
Quando te mostram a superficialidade de uma historia
Tal como mais um livro que lês...

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