É quase de olhos fechados
Que deixas os dias passar por ti
Como cigarros que se acendem
Com a ponta do anterior...
Primeiro é a velocidade,
Depois a indiferença...
Mais tarde o desejo
De que tudo termine...
Ao mesmo tempo
Perdes-te no álcool
Para que não recordes
Quanto tempo passou
E o que poderias
Ter feito de diferente...
Mesmo que não te percas
Usa-lo para que a embriaguês
Te adormeça
E te precipite de forma indolor
No dia que se segue...
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Há dias que vives
No limite das forças
Mas com a noção
De que te encontras
Apenas a meio do caminho...
Em breves momentos
Fechas-te na tua concha
E aproveitas a fracção de um segundo
Para respirar...
O frio à tua volta é tal
Que a solidão não parece ter efeito
E o negro da noite é a luz
Que te dá alento...
Entretanto olhas
O caminho percorrido com indiferença
E perguntas-te sobre momentos
Que parecem ser histórias
Que alguém te contou
Perguntas, porque...
Nada te parece nítido nem verdadeiro
Porque sentes que te abraças
Sem que na realidade
Estejas realmente contigo...
No limite das forças
Mas com a noção
De que te encontras
Apenas a meio do caminho...
Em breves momentos
Fechas-te na tua concha
E aproveitas a fracção de um segundo
Para respirar...
O frio à tua volta é tal
Que a solidão não parece ter efeito
E o negro da noite é a luz
Que te dá alento...
Entretanto olhas
O caminho percorrido com indiferença
E perguntas-te sobre momentos
Que parecem ser histórias
Que alguém te contou
Perguntas, porque...
Nada te parece nítido nem verdadeiro
Porque sentes que te abraças
Sem que na realidade
Estejas realmente contigo...
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