terça-feira, 31 de julho de 2007

Parto mais uma vez
Convencido de que não me motiva a batalha
Estarão provavelmente perto os louros
Ou o engano de que uma vitoria poderia ter sentido...












Mas a verdade é que nas aparencias
O que faz sentido
Não precisa de ser real...

Acho que a cada momento somos confrontados
Com a questão de que o destino que vivemos
Pode ser nosso ou apenas
Um escolhido ao acaso de entre outros...

Há um dia em que nos cansamos de não saber
O que incertamente nos será oferecido no proximo momento
E nos reduzimos a viver um destino conhecido...

Hoje parece-me que o preço dos sonhos é demasiado alto
E que na realidade as minhas lutas internas
Não são mais do que distracções de uma vulgaridade
Que não conseguimos esconder...

Ou isto, ou então vivemos iludidos
De que vivemos a nossa grande aventura
Independentemente do que seja...

Desafiamos os elementos
Buscamos no vazio o desconhecido
Quebramos barreiras fisicas...
Temos filhos...
Pintamos a casa mais uma vez
Buscamos imagens do fim do mundo...
Enfim, somos e fazemos em nome de uma paixão
Que chamo hoje apenas ... Vulgaridade...