quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Sinto-me errar sucessivamente
Como se não houvesse
Outra forma de ser...















Não é que não saiba...
Que não tente
Mas não há que mude
Que não me faça falhar...

Cair por terra
Para voltar a cair
Abrir uma ferida
Para mais tarde
A abrir outra vez...

Amedronta-me o tempo
Que me separa

Dos fins anunciados...
Da morte prematura
Do meu real destino...

Amedronta-me descobrir-me
No caos dos meus erros

Sentido que só
Para outros
Seriam erros relamente...

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Não adianta dizer-te para onde vou
Porque é quase certo que não irei por aí...



















Largas-me a mão,

Deixas de acreditar
Que saiba o caminho
E é verdade: não sei...
Tudo o que tenho para oferecer

É a mudança...

Que vivo na ausencia de planos...
Ou talvez tenha alguns
Escritos em transitorios
Bilhetes de avião...
Mas esses são so reais
Quando se fecha a porta
E nada mais há a fazer...

Até que eventualmente
Chego a um destino
Que muda desde que o vi
Ou se não o vi,
Não é como o planeado...

E cada vez sinto
Mais neutro o sabor
Do cocktail
Doce e amargo
Das surpresas e desaires
Sem planos...

E cada vez menos ilusões...