quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Há dias que vives
No limite das forças
Mas com a noção
De que te encontras
Apenas a meio do caminho...














Em breves momentos
Fechas-te na tua concha
E aproveitas a fracção de um segundo
Para respirar...
O frio à tua volta é tal
Que a solidão não parece ter efeito
E o negro da noite é a luz
Que te dá alento...

Entretanto olhas
O caminho percorrido com indiferença
E perguntas-te sobre momentos
Que parecem ser histórias
Que alguém te contou

Perguntas, porque...
Nada te parece nítido nem verdadeiro
Porque sentes que te abraças
Sem que na realidade
Estejas realmente contigo...

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