sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

É quase de olhos fechados
Que deixas os dias passar por ti
Como cigarros que se acendem
Com a ponta do anterior...














Primeiro é a velocidade,
Depois a indiferença...
Mais tarde o desejo
De que tudo termine...

Ao mesmo tempo
Perdes-te no álcool
Para que não recordes
Quanto tempo passou
E o que poderias
Ter feito de diferente...

Mesmo que não te percas
Usa-lo para que a embriaguês
Te adormeça
E te precipite de forma indolor
No dia que se segue...

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