sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

Fechas os olhos na busca da ausência de gravidade
Está escuro e rolas pelo indefinido
Onde as vozes que ouves gritam
Sem que lhes percebas a razão...














Semi-entorpecido pela vontade de adormecer
Vislumbras o que poderia ser o resto
De uma leve sensação de vertigem...

Perguntas porquê,
Mas não consegues compreeder
Que a ausência de medo
E outros sentimentos
Outrora infantis
Te secam as lagrimas...

É tarde...
E o atrito do tempo
Queima a vontade de voltar atrás...

Rodopias na inércia
Mas como apenas te sentes parado
Sem que o percebas,
Não te parece assim tão mau
Que a vida passe por ti...

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