Vês-me cambalear de cansaço
Como se no meu estado quase letárgico
Pudesse ser o destino
Tal como te contara o oráculo...

É temendo o perigo
De um toque que te olho vezes sem conta
Esperando que não leias de mim
O que provavelmente mais quero que saibas...
Ao invés trocamos banalidades
E revelamos a pouco e pouco
Quase como que para mudar de conversa
Um pouco de nossos corpos...
Trocamos as voltas ao mundo
Que a nudez não mais constrange
E vem sendo refúgio
Para que o desejo faça esquecer
Verdades não reveladas
Que de tão dissimuladas
Nos levam a procurar acasos
Que de tão obvios
Se recusam a jogar como nós...