O mundo parece alargar-se
À medida que vejo cada vez mais curta
Esta vida de andar por aí...

Longe olho o horizonte
A pensar quantos recantos
Ainda mais longe existirão
Que nunca pisarei...
Nas escolhas que se fazem e como em cada uma
Sinto que morro mais um pouco após
Cada regresso...
Entretanto vou parando aqui e ali,
Saboreio em pequenas doses
O meu álcool solitário
Que nos desenganos já percebi
Que não acompanha nem alimenta
Sublimando-se apenas
Em breves momentos
Imediatamente esquecidos
E nunca sequer relatados
Em versos...
1 comentário:
Lindo poema!!! as fotos... já são um poema! Um abraço de Luz.
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