quarta-feira, 11 de abril de 2007

Estranhamente chega o dia em que concluís
Que a felicidade dos outros depende da tua mediocridade...
E que ao contrário dos sonhos
A realidade é dominada pela aritmética
Dos máximos denominadores comuns...




















E inevitavelmente acabarás por cair na rotina
De quem deixou de lutar, opor e questionar
Para que possas responder vulgarmente
Que és feliz e tudo está bem...

E na espécie de ciclo a que chamas vida...

Contas o passar do tempo pelos cabelos brancos
E pelas coisas que deixaste de fazer
Mas já não sabes porquê...
Mas és feliz!!!...
Assim o dizes a quem te pergunta sem querer saber
E nada mais importa...


Olhas ao lado os poucos desgraçados
Abandonados na sociedade e a correr em solidão
Por todas as respostas que não deixaram de buscar
Com o mesmo destino que te espera
Mas achando que na historia
Haverá diferença no pó dos seus ossos largados nos ventos
De outro igual esquecimento...

1 comentário:

sol disse...

já li isto tanta vez...