quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Cai a chuva perante o chamamento da noite...
Convidam-me os astros a uma silenciosa troca de ideias
Assaltam-me pensamentos
Assusta-me a imensidão do caminho
Mas já não as escolhas
E muito menos a solidão...













Tomo mais um trago da bebida amarga que preparei

Subo o volume da música
Passo as mãos pela chama...
Olho para longe
Espero inspiração...

Conto as vezes
Que a vontade de virar costas

Me assalta a alma
E continuo a contar...

Que a raiva não me serena o espirito...

Poderia partir
Desenhar sonhos e contar histórias...

Mas prende-me o doce fardo do luxo...
O medo de reconhecer que terei por momentos desejado
Colhido o prazer do desejo...

Tocado ao de leve...
Muito leve...

1 comentário:

Itri disse...

deixa-se passar cada dia...
olhando-se cada estação a tornar-nos mais cépticos,
mais convencidos de que não era aqui, mas não conseguimos dar o passo para o voo...
*